Participar de um
evento como este representa cerca de 10 a 15% do faturamento anual da empresa
O 27º Salão
Internacional do Automóvel de São Paulo já se destaca entre os quatro primeiros
do cenário mundial automotivo, mercado que tem o Brasil como referência para
ampliar investimentos e aumentar a participação no mercado global. Por isso, a
participação das empresas montadoras de stand é, definitivamente, uma vitrine.
É desta forma que o presidente da Associação Brasileira das Montadoras e
Locadoras de Stands – ABRACE STANDS, Carlos Alberto Sauandag classifica o
evento.
Como toda a vitrine, só ganham destaque as
principais marcas e modelos. “Somente poucos expositores conseguem participar
porque as áreas utilizadas pelos stands são grandes, algo em torno de 5 mil m²
enquanto o usual são 120 m². As principais marcas ocupam boa parte do pavilhão,
ou seja, 50%. Devido ao espaço, teremos no máximo 100 expositores”, explica
Carlos.
Outro fator determinante são as exigências
do mercado automobilístico para a montagem dos stands. Além das inúmeras
especificações técnicas e arquiteto responsável pela obra, é obrigatório
apresentar algumas documentações, como por exemplo, certidões negativas.
“Somente empresas bem conceituadas no mercado, qualificadas e estruturadas e
com muita mão de obra disponível – vale lembrar que são 99 horas ininterruptas
para sua montagem gerando 26 mil empregos diretos e indiretos - conseguem
atender a todas as solicitações. É muito bom quando o empresário consegue
fechar contrato de prestação de serviço para este evento. O Salão do Automóvel
não tem espaço para quem não trabalham seriamente”, destaca Sauandag.
Todo expositor quer qualidade, entrega com
no mínimo de 24 horas antes, qualidade e segurança, pontualidade.
Prazo de desmontagem - uma reivindicação da
ABRACE
Além de incentivar e explicar sobre a
importância do uso do Equipamento de Proteção Individual – EPEIs, que deve ser
de uso obrigatório durante todo o período de montagem e desmontagem ou
manutenção de stands, uma das frentes de trabalho da ABRACE é em relação aos
prazos. “A entidade está batalhando por melhores prazos com as promotoras e
organizadoras de eventos, porque além do uso do equipamento de segurança, é
preciso ter condições de trabalho. Mesmo que o montador esteja com luva,
macacão, capacete e ainda ter somente algumas horas para desmontador o stand,
torna a tarefa extremamente perigosa. Afinal, tempo também é um fator de
segurança”, explica o presidente.
O prazo para desmontagem é curto, porque,
segundo Carlos, não há lugares suficientes em São Paulo para feiras. Como tudo
é feito às pressas, boa parte do material vai para o lixo. “É uma pena,
porque não conseguimos reutilizar quase nada. Outro fator que contribui para
encarecer a construção do Stand”, conclui.
Sobre a ABRACE
A ABRACE - Associação Brasileira das Montadoras
de Stands foi criada com o objetivo de ser o elo entre as montadoras de stands
e promotoras de eventos. Antes subordinadas e veiculadas a entidades que
agregam, em sua natureza, interesses diversos, as montadoras sentiram a
necessidade de criar uma entidade que defenda – exclusivamente, os interesses e
direitos das montadoras, sem preocupação de cunho político e partidário. Desde
então, a ABRACE, que existe há um pouco mais de um ano, vem lutando contra as
barbaridades cometidas pelas promotoras e pavilhões, como prazos para
desmontagem, condições de pavilhão, exigências infundadas relativas ao uso de
equipamentos de segurança, taxas indevidas entre outros. Ao longo deste
período, várias foram as conquistas: alterações de prazos, derrubadas de algumas
taxas, liberações de caminhões nas marginais. A entidade hoje se consolida como
um selo de qualidade. Mais informações: http://www.abracestands.com.br