PATROCINADOR

31 outubro 2013

Agfa Graphics comemora 500 instalações no Brasil da chapa :Azura

Agfa anuncia que já são mais de 500 empresas que utilizam :Azura, a "chapa verde" mais conhecida do mercado

Pioneira e líder na fabricação de chapas sem utilização de substâncias químicas no mercado global, a Agfa conta hoje com um crescimento exponencial de instalações, sendo mais de 500 clientes considerando apenas o mercado brasileiro.

Com fabricação 100% nacional desde 2010, a :Azura é a chapa térmica offset, dentre todas as tecnologias de chapas existentes no mercado nacional, mais produzida e aceita pelos empresários da indústria gráfica nacional.

A economia gerada pela :Azura não se restringe apenas aos químicos, tendo reflexos também na facilidade operacional, repetibilidade, redução do consumo de água e energia elétrica, além da redução no tempo de manutenção e limpeza de equipamentos.

As chapas sem processamento químico estão agora em seu melhor momento tecnológico, pois estão preparadas para atender às expectativas, necessidades e os requerimentos técnicos e ecológicos que a Indústria Gráfica sempre buscou.


Paulo Amaral, Diretor Comercial da Agfa no Brasil, congratula os usuários da chapa :Azura: "Quero parabenizar os nossos mais de 500 clientes que estão contribuindo para uma indústria gráfica mais sustentável e um futuro melhor para as próximas gerações". A Gráfica TMX, de São Gonçalo, Rio de Janeiro, teve a 500ª :Azura instalada no Brasil.

T-Systems consolida divisão de M2M no Brasil

Unidade, que completou um ano no início de outubro, conta com equipe formada por 14 profissionais
§       Expectativa é conquistar 25 clientes nos próximos 12 meses, com foco nos setores automotivo, manufatura, logística e saúde


A divisão M2M (Machine to Machine) da T-Systems do Brasil, subsidiária de uma das líderes mundiais em serviços de Tecnologia da Informação e de Comunicações (ICT), pertencente ao grupo Deutsche Telekom, completou no início de outubro seu primeiro ano de operação. Criada para se tornar um centro de excelência na área, a divisão está consolidada e assume a meta de conquistar 25 clientes no País nos próximos 12 meses.
De acordo com o presidente da T-Systems do Brasil, Ideval Munhoz, com a consolidação da divisão M2M, a companhia se posiciona para atuar em um mercado que, ao contrário do que muitos acreditam já está em ebulição. “Um estudo recentemente divulgado pela Analisys Mason* aponta que, já este ano, o mercado de conexões máquina a máquina deverá movimentar US$ 10 bilhões”, afirma.
Não só isso. Munhoz lembra que o mesmo estudo aponta que o utilities já é o setor em que o volume de conexões M2M mais cresce e será o responsável por 67% do volume global de conexões até 2023. Além deste, os setores automotivo e de transporte responderão por 28% da receita total do setor em 2013. “Há mais de 20 anos atuamos em projetos de missão crítica para coleta de dados em chão de fábrica e estamos trabalhando em projetos muito interessantes nos setores automotivo e manufatura. Temos hoje uma equipe com mais de 50 profissionais altamente capacitados em coleta de dados de produção, monitoria de dispositivos e gestão completa do processo fabril”, revela Munhoz.
Projetos diferenciados
O que a T-Systems do Brasil chama de M2M vai além do conceito que vem sendo explorado pelas operadoras de celulares. Na nova divisão, o conceito é a base para o desenvolvimento de projetos diferenciados voltados para o mercado corporativo.
De acordo com o diretor da divisão M2M da T-Systems do Brasil, Carlos Ribeiro, a equipe de 14 profissionais formada por ele tem se dedicado ao desenvolvimento de soluções específicas para setores como automotivo, manufatura, logística e saúde. “Estamos falando de máquinas e dispositivos técnicos como veículos, containers, medidores de energia e sistemas de alarmes e sensores, trocando dados automaticamente entre si e com computadores, o que acarretará na evolução do mercado M2M e em uma nova revolução tecnológica, que mudará nossas vidas e corporações: a Internet das Coisas”, explica Ribeiro.
O executivo lembra que essa troca vai permitir que as máquinas se comuniquem umas com as outras em escala global, realizando diagnósticos, manutenção remota de equipamentos e coleta automática de dados de consumo, como água e luz. “Essas são apenas algumas das aplicações que estão começando a se tornar parte de nosso dia a dia”, afirma.
Para atender a demanda, que já é real, a divisão M2M da T-Systems do Brasil desenvolveu uma série de soluções com aplicações práticas em diversas áreas, como:
• Serviços de visibilidade corporativa com RFID – o uso da identificação por radiofreqüência permite aplicações como gestão física de ativos; gestão de embalagens retornáveis; e gestão de pátios, entre outras.
• Automotivo e Manufatura – sistema de produção baseado em RFID, para monitoramento remoto da infraestrutura técnica de automação industrial, que traz como ganho uma visão geral sobre os equipamentos, maior segurança, redução da manutenção e custos operacionais.
• Varejo e comércio – no setor, as soluções M2M podem ser utilizadas por meio de monitoramento remoto automático ou de processos de controle e automação, em aplicações como gestão serializada de itens de asset management; visibilidade logística com RFID; e monitoramento de instalações, entre outras.
• Saúde – ao permitir a comunicação remota entre objetos hospitalares, a plataforma M2M permite combinar várias informações relativas ao bem físico (ativo), como localização, identificação e status. Essas combinações são úteis em aplicações como gerenciamento de bens e ativos, usando tags RFID, monitoramento de condições ambientais; e fluxo de pacientes e médicos.
• Transporte e logística – as soluções M2M podem ser utilizadas para monitorar as condições itinerárias de ativos em tempo real, como rastreamento e monitoramento de veículos/mercadorias e gestão de pátios com radio frequência.
• Energia – aqui, o M2M é usado nas chamadas redes inteligentes, melhorando a oferta do serviço e permitindo o consumo de forma mais eficiente. Para isso, conta com aplicações de monitoramento e controle do consumo de energia em tempo real; smart metering (medição inteligente, com comunicação automática entre o consumidor e os prestadores de serviço) e gestão de ativos físicos (bens e patrimônios).
“Com esses serviços e o desenvolvimento de um trabalho em conjunto com parceiros estratégicos, temos a expectativa de conquistar 25 novos clientes nos próximos 12 meses”, afirma Ribeiro. De acordo com o executivo, vários pilotos e projetos já estão em andamento, mostrando o acerto da estratégia que levou à criação da divisão.
*Fonte: M2M Device Connections and Revenue – Worldwide Forecast 2013-2023
Sobre a T-Systems
A T-Systems www.t-systems.com.br, é uma empresa do grupo Deutsche Telekom, que fornece soluções completas de Outsourcing de Tecnologia da Informação e Comunicações (ICT), desde aplicativos até infraestutura de TI e Telecom.
Com uma infraestrutura global de datacenters e redes, a T-Systems é uma parceira estratégica de ICT, que opera com soluções integradas para o desenvolvimento e o gerenciamento de aplicativos e serviços, visando adicionar um valor significativo aos negócios dos clientes de todo o mundo.
Como uma das principais parceiras globais da SAP, a T-Systems provê serviços de gestão, tecnologia e outsourcing para mais de 3,6 milhões de usuários SAP no mundo, sempre comprometida com a inovação.
Presente no Brasil desde 2001, com 11 escritórios, a T-Systems é uma das provedoras líderes de serviços de ICT para o setor automotivo, com forte atuação nos segmentos de manufatura, bancos, seguradoras, serviços, saúde, utilities, varejo e telecomunicações, com destaque na atuação para o mercado offshore.
Com presença em mais de 20 países, e cerca de 52,7 mil colaboradores, registrou um faturamento de EUR 10 bilhões em 2012.

30 outubro 2013

Prefeitura Entrega Iluminação em Bairros da Zona Leste

Pontos estratégicos da região receberam novas luminárias e tiveram outras trocadas por lâmpadas mais modernas

A Secretaria Municipal de Serviços da Prefeitura de São Paulo, por meio do Ilume (Departamento de Iluminação Pública) entregou, nos últimos meses, novos sistemas de iluminação em pontos estratégicos da Zona Leste da cidade, para melhorar o conforto e ampliar a sensação de segurança, levando maior claridade para ruas, praças e outros logradouros da região.

Entre os pontos priorizados na iniciativa, a nova iluminação já pode ser desfrutada em locais como a comunidade de Vila Bela, na região de São Mateus; e a Praça da Mãe Preta, antes considerado um dos pontos mais críticos da Vila Curuçá; além do Viaduto da China e a Av. Professor Alípio de Barros, ambos em São Miguel Paulista. No bairro de Itaquera a nova iluminação chegou à praça do Campo do Torto.

Juntas, as regiões receberam mais de 500 novas luminárias, instaladas em pontos que não existiam lâmpadas, e outras 510 remodelações (troca por lâmpadas antigas por outras mais modernas, de vapor de sódio, que oferecem melhor iluminação e são mais econômicas).  

Apenas na comunidade de Vila Bela foram utilizados 650 mil reais para a iluminação de aproximadamente 100 ruas da região, o equivalente a 12 quilômetros de vias públicas. 

Na praça da Mãe Preta foram investidos 510 mil reais na instalação e remodelação de luminárias no entorno, que beneficiaram cerca de 40 mil pessoas.

O valor do projeto para entregar a iluminação do Viaduto da China e da Av Professor Alípio de Barros, que já beneficiou 148.390 moradores, foi de 225,8 mil. 

Já para a iluminação da Praça do Campo do Torto foram designados 86,3 mil reais. 

Recentemente, a prefeitura já havia anunciado a iluminação da Praça do Forró, em São Miguel Paulista, com 35 pontos novos e outros 18 substituídos por lâmpadas de vapor de sódio.

Em toda a cidade, são milhares de pontos já remodelados ou que receberam luminárias onde ainda não havia. Além de Itaquera, que desde janeiro foi beneficiada com 1.373 remodelações e 39 ampliações, outros bairros da Zona Leste como Itaim Paulista, Guaianazes, Vila Prudente, Ermelino Matarazzo, Aricanduva, Vila Formosa, Penha, Cidade Tiradentes e Mooca receberam novas lâmpadas de vapor de sódio e também tiveram a iluminação ampliada em alguns pontos. 

Todos os serviços fazem parte da meta da Prefeitura em ampliar, até o final do ano, 18 mil novos pontos (cerca de 10.500 já foram realizados ou se encontram em andamento),além de remodelar outros 120 mil (cerca de 70 mil já foram executados ou se encontram em andamento) em todas as subprefeituras.

LIGUE ILUME

Os serviços realizados pelo Ilume, além de promover melhorias e manutenção preventiva da rede de iluminação na cidade, visam o aumento dos níveis de iluminação nas ruas e avenidas. A população pode auxiliar com este trabalho fazendo suas solicitações de reparo e melhorias por meio do LIGUE ILUME, pelo telefone 0800 779 0156, que tende 24 horas por dia, sete dias por semana.

Altave é destaque por balão que leva internet à áreas distantes

Empresa da Incubaero, em São José dos Campos, é responsável pelo protótipo do projeto

A Altave, incubada na Incubaero, que faz parte da Rede de Incubadoras do CECOMPI, tem sido destaque por participar de um projeto que utiliza balões para levar sinal de internet à áreas mais isoladas do Brasil. A proposta foi apresentada em maio deste ano pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), especialista em balões, e da Telebrás, responsável pela estrutura de internet no país. Com a aprovação do governo, os primeiros testes de transmissão de dados foram programados para os dias 12 e 13 de novembro, em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo.

A Altave, startup formada há dois anos, é responsável pelo protótipo do projeto, que foi desenvolvido com tecnologia nacional. A intensão é levar conexão à áreas rurais com um custo muito menor do que o de uma torre de transmissão, além da instalação ser mais fácil e o alcance maior.

Enquanto uma torre usada em telecomunicações chega a 70 metros de altura, os balões poderão ser içados a uma altura de até 300 metros e assim cobrir áreas dentro de um raio de quase 100 quilômetros.

Alguns produtos da Altave já foram utilizados pela Polícia Militar do Rio de Janeiro durante o Carnaval e a Copa das Confederações.

Conheça a Altave
Fundada em março de 2011 por dois engenheiros do ITA, a Altave é uma startup localizada na Incubaero, incubadora de empresas do DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial gerida pelo CECOMPI. A empresa atua no setor aeroespacial através do desenvolvimento de veículos mais-leves-que-o-ar, com ênfase na geração de produtos e serviços inovadores, envolvendo múltiplas aplicações, em especial em radiocomunicações. A equipe é formada por engenheiros qualificados, com experiência internacional, incluindo mestres e doutores.

Mais informações, acesse http://altave.com.br.
CECOMPI - Rede de Incubadoras
A incubadora abriga novos negócios que se destacam como inovadores e promissores no mercado. Ela também mantém startups em fase de maturação competitiva, visando a superação de barreiras existentes nos primeiros anos de atuação.

Seu objetivo é oferecer apoio, desenvolvimento e acompanhamento tecnológico, de comunicação, acesso ao mercado, laboratórios e gestão empresarial a estes novos players e startups.

Entre os benefícios ofertados por uma incubadora estão: ambiente favorável a inovação com intercâmbio entre empresas, instituições de ensino, centros de pesquisa, investidores, liderança loca e a rede de associados do CECOMPI.

Fazem parte da Rede de Incubadoras de São José dos Campos a Incubadora de Negócios, localizada nas dependências do CECOMPI; a Incubaero, localizada no DCTA; a Incubadora Tecnológica Univap, localizada nas dependências da Universidade do Vale do Paraíba; e a Incubadora Tecnológica Revap, localizada nas dependências da Refinaria Henrique Lages.

Outubro / 2013
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Brasil domina fusões e aquisições na América Latina, com 69,9% das transações da região

A Merrill DataSite, desenvolvedora líder de solução de data room virtual (VDR) segura e completa que otimiza o processo de due dilligence (auditoria), em parceria com a consultoria Mergermarket, disponibiliza o relatório mensal com o panorama da indústria de M&A no Brasil, América Latina e no mundo. O relatório já está disponível para download.

Brasil e América Latina:
O Brasil manteve sua posição inalterada como principal player da região, com 69.9% das negociações de M&A na América Latina, com 77 transações e US$15.3 bilhões envolvidos. Como esperado, o México foi o segundo mercado na região, com 19 transações e US$3.2 bilhões, representando 14.6% do valor total da AL.

Em relação aos outros países latino-americanos, a crescente redução nas atividades de M&A segue inalterada. Até o momento, 431 transações avaliadas em US$ 60.6 bilhões foram feitas em 2013, o que representa uma queda de 28,6% em valor e 16,5% em volume se comparado ao mesmo período em 2012, quando a região somou 516 negociações avaliadas em US$ 84.9 bilhões.

Visão Global:
O terceiro trimestre do ano trouxe boas notícias ao setor de M&A. Muito embora as transações tenham apresentado queda de 2% no volume e tenham terminado o período com 3.145 transações, o valor aumentou 30%, alcançando US$ 654.9 bilhões, em comparativo com o ano anterior.

Os fatores que sustentam esse aumento são diversos, indicando uma melhoria global nas negociações. Em geral, as empresas têm procurado adquirir novas tecnologias, seja para atingir novos mercados ou para expandir presença nos mercados existentes.


Do começo de 2013 até o momento, tem se verificado uma tendência de atividades de alta capitalização no setor de telecomunicações. No que poderia ser a maior transação da década e a terceira maior de todos os tempos, a Verizon Communications anunciou seus planos de adquirir os 45% da participação da Verizon Wireless, que atualmente pertencem à Vodafone, por US$124.1 bilhões.

Para baixar o relatório completo, acesse:  http://www.datasite.com/relatorioFABrasil

Vistorias veiculares evitam R$ 1,13 milhões de prejuízo ao consumidor em setembro

Cerca de R$ 123,7 mil do total referem-se à restrição de KM,
Histórico de Leilão e de Recall

Uma economia de R$ 1.137.930,00. Este foi o total que a Checkauto – empresa do Grupo DEKRA Brasil, líder mundial em inspeções e vistorias – impediu de perdas ao consumidor em setembro. O montante de prejuízos evitados no período considera três fatores preponderantes na avaliação das restrições em veículos e que ocasionam perdas ao bolso do cliente: “Adulteração de Quilometragem”, “Histórico de Leilão” e “Recall”.

Luís Neca, gerente da Checkauto, explica que as ocorrências com relação à adulteração de hodômetros têm sido um dos principais pontos de alerta no mercado, e atenta para realização da vistoria antes da compra de um usado. “Um veículo pode ter sua quilometragem adulterada facilmente. Isso normalmente acontece com os bens que já possuem maior tempo de uso. Por consequência, quem opta por adquirir um carro sem verificar esse item, corre o risco de pagar uma conta absurda no final”, afirma o gerente.

Segundo levantamento realizado pela Checkauto, em setembro, do total de consultas realizadas pela companhia, 1,78% apresentou informação relacionada à adulteração de quilometragem. “Ainda é preciso fazer um trabalho profundo para conscientizar o consumidor brasileiro sobre esse problema, e minimizar os riscos que ele corre ao fazer uma compra sem verificar a restrição. O mercado precisa ser melhor abastecido com informações a respeito do problema, sabendo, inclusive, que a prática é crime”, ressalta Neca.

As restrições “Histórico de Leilão” e “Histórico de Recall”, preponderantes para aquisição do bem, também foram apontadas como fatores de risco para o consumidor, de acordo com o executivo da Checkauto. “Do total de consultas realizadas pela Checkauto 8,42% vieram com a informação ‘Histórico de Leilão’ o que não necessariamente implica num mau negócio. Geralmente, o consumidor brasileiro desmerece automaticamente qualquer automóvel que já tenha passado por leilão, porém é importante não generalizar, já que vários bens comercializados por este canal estão em bom estado. Mas como o veículo adquirido em leilão é vendido no estado em que se encontra, é imprescindível que ele passe por uma avaliação técnica antes de ser comprado”, esclarece.

Com relação às consultas de “Histórico de Recall”, trata-se de um assunto ainda desconhecido por parte da população. Poucos sabem, na verdade, quando o veículo deve/deveria ter passado pelo chamado da montadora. “A falta de informação mostra o quanto poucos modelos seguiram a orientação da fabricante, o que pode trazer problemas sérios”, alerta Neca.

O Dossiê Veicular Checkauto traz informações positivas e negativas de um determinado automóvel, dentre elas, problemas administrativos, tributários e judiciais; ocorrências de roubo e furto; existência de multas; históricos de quilometragem; acidentes; sinistro; recall; decodificador de chassi (tecnologia que verifica se o chassi informado realmente confere com a base do Denatran ou Detran); duplicidade de motor; registro do veículo; licenciamento e emplacamento; precificação; garantia de procedência; e inspeção veicular.

A Checkauto é um sistema que utiliza diversos bancos de dados públicos e privados, que permitem uma negociação muito mais justa e transparente para os dois lados envolvidos na compra e venda de um veículo.


A companhia já efetuou mais de nove milhões de consultas, possui mais de 80 milhões de registros veiculares e conta com mais de 70 mil usuários cadastrados. “Por este motivo, a empresa consegue ser um termômetro de como estão sendo vendidos / comprados os automóveis usados e seminovos no Brasil”, conclui o executivo.

29 outubro 2013

FGTS: correção do saldo da conta vinculada pode chegar a 80%

Beatriz Rodrigues Bezerra e Caroline Caires Galvez*

Os trabalhadores que têm carteira assinada desde 1999 podem requisitar na Justiça correções do saldo vinculado ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Essas correções podem chegar a 80%. Isso porque a partir desde esta data a Taxa Referencial (TR), utilizada no cálculo dos juros do fundo, não tem acompanhado a inflação e a atualização monetária do país.
A lei que regulamenta o FGTS é a 8.036/1990 , sendo que nos artigos 2º e 13 do referido diploma legal, consta expressamente que o saldo constante na conta vinculada, deve ser atualizado e corrigido monetariamente, de acordo com legislação específica, além da capitalização de juros.

Assim, após haver diferentes aplicações de taxas para a correção monetária dos saldos, a partir de março de 1991, a correção monetária do FGTS foi atrelada à Taxa Referencial (TR).

É certo que até o ano de 1998, momento em que havia altas taxas de juros, as taxas fixadas para a TR ficaram próximas aos indicadores tradicionais de inflação. No entanto, observa-se que a partir de 1999 a TR passou a se distanciar, consideravelmente, do INPC e IPCA. Isso porque, houve a queda da taxa de juros da economia, além, é claro, dos critérios implícitos na definição do Redutor constante da metodologia de cálculo da TR. Tais acontecimentos fizeram com que a TR chegasse a ser igual a zero.

Portanto, tem-se no atual cenário, uma inflação que supera 6% ao ano enquanto a TR chega a resultado zero.

A Taxa Referencial (TR) considerada índice de correção monetária, não pode ser reduzida à zero, fato esse que vem ocorrendo nos últimos tempos e que afronta integralmente o artigo 2º da Lei 8.036/90, visto que referido dispositivo garante a devida atualização monetária aos depósitos feitos na conta vinculada ao FGTS.

Importante destacar que o valor do seu FGTS tem rendido menos do que deveria e que se outras taxas como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) tivessem sido aplicadas, o valor do benefício dos trabalhadores brasileiros hoje seria maior do que o saldo atual. A diferença de valor depende de um grande cálculo com as variações das taxas ao longo do período.

Ademais, o Supremo tribunal Federal (STF) assentou entendimento sobre a inaplicabilidade da TR aos precatórios judiciais visto não refletir a perda do poder aquisitivo da moeda, há que se considerar que ela seja inaplicável também, para fins de correção monetária, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, justificando, portanto, o ingresso da ação judicial visando a correção do saldo vinculado ao FGTS, que pode chegar a mais de 80%.

Dessa forma, verifica-se que os saldos das contas vinculadas ao FGTS, estão defasados, devendo, portanto, serem revistas as formas de atualização.

Ocorre que, conforme prevê a legislação brasileira, o índice de atualização monetária somente pode ser modificado por lei, ou ainda, no caso do FGTS, a modificação da fórmula de cálculo da TR pode ser feita pelo Banco Central.

Considerando que nada disso ainda foi feito, uma saída é o ingresso de ação judicial visando a correção dos saldos das contas vinculadas ao FGTS pelo INPC, que é o índice que melhor reflete a atualização monetária no mercado.


* Beatriz Rodrigues Bezerra e Caroline Caires Galvez são advogadas das áreas previdenciária e tributária do escritório Innocenti Advogados Associados e colaboradoras do Portal Previdência Total (www.previdenciatotal.com.br) - beatriz.rodrigues@innocenti.com.br e caroline.galvez@innocenti.com.br